Alguns treinamentos são ESSENCIAIS para o trabalho, como NR-35 (trabalho em altura), NR-33 (espaço confinado), entre outros.
A falta de um treinamento em altura, por exemplo, pode implicar no mal uso dos EPIs ou numa ausência de verificação do equipamento de segurança, causando gravíssimos acidentes.
Muitas empresas não dão a atenção necessária a ergonomia dos colaboradores nas atividades de produção e manutenção. Muitos trabalham curvando a coluna, esticando-se para alcançar determinados lugares ou até deitados no chão para montar uma peça, apertar um parafuso.
A falta de atenção na ergonomia pode causar problemas sérios de coluna, lesões musculares, problemas ósseos, tendinite, etc.
Especialistas reforçam que o acidente do trabalho não se resume apenas ao “acidente” propriamente dito, provocado por alguma falha ou negligência. As doenças profissionais e do trabalho estão equiparadas ao acidente do trabalho.
São exemplo de doenças profissionais aquelas desenvolvidas por atividades repetitivas, como a LER – Lesão por Esforços Repetitivos. Existem também as doenças provocadas por exposição a agentes naturais, como o câncer de pele provocado por exposição ao sol nas lavouras, ou doenças graves provocadas por exposição a agentes químicos.
Existe também a surdez temporária ou permanente pela exposição a ruídos e as doenças psicossociais como depressão e síndromes, que estão associados a carga horária excessiva, pressão no trabalho, ou a algum desentendimento na área laboral.
Boa parte dos acidentes do trabalho no Brasil ocorrem pela falta ou utilização inadequada dos Equipamentos de Proteção Individual ou Coletiva (EPIs e EPCs).
São muitos os problemas nas questões protetivas relacionadas à segurança do trabalho, principalmente pela ausência de treinamento; tanto para o exercício da própria função quanto para a utilização e entrega adequada dos EPIs.
Outra falha grave é a inexistência da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), que deve ser formada por colaboradores da empresa, auxiliando nas questões de segurança de todas as áreas da empresa.
A falta de uma política de segurança nas empresas, com manuais completos e específicos e uma maior fiscalização dos equipamentos e dos fornecedores, é uma das principais causas responsáveis pelo crescimento de acidentes.
A fiscalização da segurança do trabalhador deve ser rigorosa e ter um manual. As empresas devem investir em funcionários capacitados para a gestão na parte de segurança do trabalho. Esse profissional deve discutir com a gerência e presidência da empresa as políticas a serem tomadas para a diminuição dos riscos, além de um plano para minimizar os riscos. Deve haver também a inspeção regular e controlada do cumprimento prático do manual de segurança.
FONTE: https://monteeuseandaimes.com.br/